Quem é o papai?

Um blog normal, feito por uma pessoa simples.

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Um cara simples!

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Histórias que só Iguape tem! (Capítulo 10)

Uma mina levou sua amiga pra conhecer a megalópole Iguape, a noite levou-a pra balada e apresentou a menina pra galera:
"Oi gente, essa aqui é minha amiga e esses são o Fernando, o Tilo, Birinha, Bertucinho..."
"Como? Bart Simpson?"

Efeito Brabuleta.


Puta filme louco, um dos melhores q já assisti.
E se eu tivésse o mesmo poder do protagonista? O q eu faria com a minha vida? Eu poderia ter mudado o curso q escolhi no Vestibular, ou então ter fugido de casa qdo percebi q meu sonho de ser jogador de futebol não ia rolar, certamente daria um outro rumo a minha vida. Tenho q pensar... Não me lembro muito da minha infância, não sei o q eu poderia mudar nela, veio a adolescência, q já me lembro melhor, muitas encanações, nóias, transformações, aprendizagem, coisas da puberdade. Eu voltaria no momento em q eu não beijei a menina q eu curtia pq tinha vergonha, hj ela tem dois filhos e namora um cara de 16 anos, será q esse beijo iria mudar nossas vidas? Mais a dela? Eu acho q iria mudar sim, eu podia cuidar dela, a gente podia namorar, e hj faria 12 anos. Não, 12 anos é muito, já teríamos q estar casados, se pá com dois filhos. Não ia dar certo. Então eu voltaria um pouco mais, deixaria meu orgulho de lado e iria até a casa da família do meu pai, para vê-lo pela última vez, em seu leito de morte, racionalmente minha vida não mudaria nada, emocionalmente mudaria muito. Mas se meu objetivo for melhorar minha situação, só essa volta não adiantaria, faria muito bem pra mim, mas praticamente não mudaria nada.
Vestibular, e se eu voltasse e assinalasse outro curso ao invés de Engenharia Elétrica, talvez Marketing ou Publicidade? Isso sim mudaria minha situação atualmente, mas eu poderia não ter passado no vestibular e já estar trabalhando em algum lugar a 7 anos ou ter passado por inúmeros empregos. E se eu passasse? Estaria formado, acho eu q bem antes do q na Eng, talvez a uns 3 anos, trabalhando nessa área, feliz, isso iria afetar minha família toda, ajudá-la demais.
Podia voltar antes do acidente em q eu dei PT no carro da minha mãe, assim não perderia sua confiança e hj podia estar tudo melhor entre a gente. Mas não teria aprendido com esse erro, q acabou não machucando ninguem, mas q me serviu de aviso, daí eu poderia ter aprendido a lição em um acidente muito pior. Então não, não voltaria nesse momento.
E se eu voltasse antes da reabertura da Atlética? E se eu não quisesse comprometer meus estudos e resolvesse não encarar essa aventura? Estaria formado a mais tempo? Já estaria encaminhado e independente profissionalmente? Talvez sim, talvez não! Mas a Atlética é o maior orgulho da minha vida, o amor q sinto por ela, as lembranças q tenho da minha época lá não poderiam ser apagadas por uma volta no tempo, viveria com um vazio me encomodando...
Pensando melhor, não tenho q voltar a época nenhuma pq tudo q aconteceu em minha vida construiu uma pessoa q sou eu, Tiago Rollo Niza, um cara q tem complicações, dúvidas, medos e experiências vividas igual a todo mundo, contudo particularmente diferente e é isso q faz de cada um uma pessoa, um indivíduo, é por isso q a gente aprende com outras pessoas, q a gente se relaciona, se apaixona, briga, discute, quer ver, quer pegar, não quer ver nem pintada de ouro, se emociona, enfim é por isso q todos nós vivemos.
Não quero voltar no tempo, só se for pra viver tudo de novo...

sábado, janeiro 29, 2005

Histórias, o que mais tem aqui!

Ouvi essa ontem, num bar, qdo revi alguns amigos da época de Bauru.
Meu amigo, q fez psicologia, me contou q na época de facu ele fez uma filmagem dele metendo com sua namorada, hj ex-namorada, o cara era foda, ontem percebi q ele continua o mesmo, graças a Deus.
Foi bem na época q ele fazia um estágio no Comuna, uma escola para crianças carentes de Bauru, daí ele teve q fazer um vídeo, um trabalho institucional para apresentar à esses alunos. O q rolou foi q ele fez esse vídeo em cima da fita da metelança e em um momento do filme institucional, teve um corte mal feito q deixou aparecer uns tres segundos do estava gravado anteriormente. Agora, imagine a criançada entretida no vídeo e de repente 3 segundos de sexo e o pior é q o ator principal estava lá na sala com eles.

Não citei nomes pq na hora q ele me contou a história já pensei em escrevê-la aqui, e ele me pediu pra não dizer o nome dele. Se fosse comigo eu faria questão q citassem o meu.

Abraços...

terça-feira, janeiro 25, 2005

Histórias que só Iguape tem! (Capítulo 9)


Pacheco, versículo 3:


"E agora vai chegar o ano novo, vamos pra contagem regressiva, um, dois, três..."

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Relendo posts antigos.

Galera, tô meio sem criatividade, então pra quem começou a entrar nesse blog agora eu recomendo a leitura dos posts "Minha última prova na facu", "Respostas para questões ímpares" e "Histórias que só Iguape tem!".

É só procurar pelos links dos meses q estão a esquerda do blog.

Valeu e até a próxima...

terça-feira, janeiro 18, 2005

Sou caipira, pira pora!!!

O Daniel, figura do caralho, me contou essas...

Ele e mais uns amigos foram pra uma cidadezinha do interior e ficaram numa chácara, longe da cidade. Conta ele q um dia eles iam pra cidade e o caseiro veio falar com eles:
"Ocêis tão indu pra cidade?"
"Tamo, porque?"
"Ocêis vão no bar?"
"Vamo."
"Então traiz pra mim um Rirtolom..."
"Como?"
"Rirtolom, rapá!"
"Beleza."
Indo pra tal cidade um olha pro outro e pergunta:
"Que foi que ele pediu?"
"Sei lá, Rirtolom, vou chegar no bar e falar do mesmo jeito que ele falou."

Chegando no bar eles foram logo pedindo:
"Por favor, me vê um Rirtolom..."
E o cara do bar deu um cigarro, Hilton Longo.

Eles voltaram pra chácara, entregaram o cigarro pro caseiro e perguntaram:
"Onde tem um lugar pra gente pescar aqui?"
"Ah tem o córgo."
"Como é?"
"Córgo, rapá!"
"Ah tá, e onde fica esse córrego?"
"Ocêis entra nesse mato, e vão pelo caminho até os calitero, o córgo fica atrais dos calitero."
"Atrás do que?"
"Do calitero, onde tem os Calipe, porra!"
Entraram no mato e descobriram que o tal córrego ficava atras de uma plantação de Eucalipto, o tal Calitero, onde tem os Calipe, PORRA!

Histórias que só o Carlão tem!

Carlão é um cara de Campinas q fez facu em Bauru, mais ou menos na mesma época q eu, porém ele sim foi esperto e fez psicologia, curso regado de mulher e sem muito esforço... Conheci ele através do Tico, amigo dele de infância, e q era da minha turma, eles moraram juntos, fundaram a República Vinoma, onde fui morar em 2002, mas já sem a companhia dele. Ô nego gente boa!!! Nunca existirá alguém como o Carlão, desencanado, figura e totalmente desligado. Aqui vão algumas histórias q me lembro neste momento:

Um certo dia eles resolveram comprar uma piscina regã (aquelas de plástico, pra criança) para a Rep. Pois bem, foram até a loja e qdo ele olhou pra caixa da piscina viu a seguinte especificação: "3m x 1,9m", daí veio o espanto: "Nossa, um e noventa? Não vai dar pé nem pra mim..." Neste momento todos q estavam ao seu lado sairam de fininho...

Outra, estávamos viajando por uma estrada, não me lembro qual, cheia de eucaliptos e como não podia deixar de ser, ele manda: "Curto viajar nessa estrada, ela tem cheiro de Aucaliptos..."

Numa tequilada, festa regada a Tequila q fazíamos todo final de semestre, ele e sua namorada estavam bebaços, de repente a mina vomita nele, ele cai na risada e logo depois vomita nela tb.

Enfim, ele é figura, só conhecendo mesmo. Ah! Lembrei dele pq ele acabou de entrar no Orkut. Conforme for lembrando de suas histórias escreverei aqui.

Abraço a esse maluco do Carlão.

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Histórias que só Iguape tem! (Capítulo 8)

Daí um amigo nosso, Guilherme, chega com um óculos todo invocado e a galera de Iguape não deixa por menos, num churrasco um lá manda a seguinte: "Olha o Guilherme, óculos do Bob Burnquist...", um outro ouve e sai espalhando por todo o churrasco, "O Guilherme tá com o óculos do Bruno irmão de Cristian..."

Só em Iguape mesmo...
Fui contar do trampo q to tentando em Olímpia e o Bertuce, amigo meu, manda outra: "Falô, greco-romano! Vai fazer o que lá, atletismo?" Pq Olímpia, da GRÉCIA, foi o local onde começaram as Olimpíadas, e q em 2004 foi palco de algumas modalidades de atletismo, agora greco-ROMANO eu não entendi tb...


2005!!!

Enfim entramos em 2005, minha passagem de ano foi massa. Juntamos uma galera e compramos cerveja pra caralho, fomos pra Ilha umas 10 e meia, cortamos caminho e conseguimos chegar na praia antes da meia noite, bem antes. Parecia q todos estavam esperando a meia noite, na verdade estávamos mesmo, todo mundo estava, mas digo esperar pq até dar a meia noite tava todo mundo quieto, tomando uma cervejinha de leve, até q eu e o Gui fomos procurar a maldita, Stanheger e pior q achamos na última barraca. Compramos duas doses q já foi o necessário pra dar uma estragada, depois voltamos lá já não me lembro a hora nem o momento. A partir da meia noite não só mudou o ano como mudou a atitude da galera, nego sumia, voltava, dançava, se abraçava, chorava (eu chorei). Pulei 7 ondas, mas não usei muito da experiência, comecei pulando ao lado das velhinhas, enquanto elas esperavam pelas ondas no mesmo lugar, eu fui caçando as outras ondas, a sétima me pegou na cintura, titubiei e voltei molhado, mas aproveitei para mijar.
2004 foi-se embora, ano q ficará marcado pela minha formatura, enfim Engenheiro, 2005 chega com promessas e expectativas, vou atrás do meu primeiro emprego, achei q iria começar o ano trampando pela última entrevista q fiz em uma empresa em Olímpia-SP, mas o Superintendente da empresa, com quem eu fiz a tal entrevista, está de férias e a empresa não está contratando, resta, em relação a essa chance, esperar e torcer para q o escolhido seja eu. Resumindo o processo de Olímpia, participei do processo seletivo em novembro, concorrendo com outros engenheiros, q consistiu em uma apresentação pessoal, depois uma dinâmica de grupo, e por fim a entrevista individual com a responsável pelo RH da empresa, seriam chamados dois engenheiros para cada vaga (Elétrica, Produção e Metalúrgica), fui chamado em dezembro para a estrevista com o pica grossa, no dia 21, e agora é esperar a decisão dele, ou eu ou o outro Engenheiro Eletricista q estava concorrendo comigo. Torcer, rezar e esperar não faz mal a ninguém. Mas já tá embutido em minha cabeça q não posso esperar e viver em função dessa possibilidade, então continuo batalhando, sempre torcendo pra q dê certo em Olímpia, pois curti a cidade, a empresa e essa chance de crescimento, tanto pessoal como profissionalmente.
Caso seja chamado pra esse trampo, escreverei aqui e contarei quais são minhas expectativas em relação a empresa e a minha vida profissional.
Mas 2005 não começou muito bem pra mim, no dia 1º, depois da piração do Ano Novo, tive uma febre sinistra, passei mal e parei no hospital, tomei uma injeção e fiquei de bode o resto do final de semana, sem poder beber, com dores pelo corpo e vendo todos se divertindo. No dia 2, domingão, fomos num local muito louco lá em Iguape, onde tem um bar na beira do rio e q se tem a visão do encontro desse rio com o mar, vê-se tb o a ponta da Ilha, enfim um lugar maravilhoso, digno do nordeste, com wind, veleiros, canoas, etc... Mas aquele ponto tem uma correnteza muito forte, venta q nem louco e nossos amigos decidiram nadar até uma bóia q fica no meio do rio, primeiro vi meu irmão não chegar na bóia e ter q nadar de cachorrinho pra ser levado pela correnteza até as margens, mesmo sendo avisado, ainda meio febril, armei uma tática, ia começar nadando contra a correnteza, pra atingir a bóia com mais facilidade e me lancei no rio, no começo tava tudo bem, não sou um bom nadador, mas me viro, ou me virava bem, fui chegando perto da bóia, vi q dois amigos meus já haviam chegado até q comecei a ser levado pela correnteza e não ter mais força pra nadar, tentei o famoso cachorrinho, nem isso eu conseguia, desesperei e comecei a engolir água, me lembro q levantei a cabeça pra ver onde tava a bóia e vi q tava perto, os caras q tavam lá se esticaram pra eu tentar pegar no pé e ser puxado para descançar na bóia, minha mão passou perto mas não consegui me segurar, ai eu fui vendo eles se distanciando, tentei mais algumas braçadas e qdo lenvantei a cabeça, eles estavam cada vez mais longe, pensei comigo "Filhos da puta, tão levando a bóia embora...", mas logo percebi q era eu q tava indo embora puxado pela correnteza, ai caiu a ficha, eu tava no meio do rio, engolindo água, sem força pra me menter boiando e desesperado, gritei pros caras "Vem me buscar q eu vou morrer...", eles tentaram me tranquilizar e vieram na minha direção, apesar de estarem cançados tb, Tilo e Fernando chegaram em mim e eu me agarrei no pescoço do Tilo q foi boiando para as margens, lembro dele falar pra eu não me mexer q podia atrapalhar, q era pra eu ficar calmo q ia dar tudo certo, fui me tranquilizando, depois peguei no braço do Fernando q tava assustado, não mais do q eu, e fui retomando o fôlego, até q chegamos na margem do rio e voltamos a pé para o bar. Fiquei duas horas quieto, pensando em tudo q aconteceu e depois só pude agradecer aos meus amigos, Tilo e Fernando, pq se eles não estivéssem lá eu não estaria aqui.
Hj estou em Campinas, com meu irmão q já voltou a trabalhar, esperando o Carnaval pra voltar pra Iguape e tocar o terror com a galera, rever os amigos e aproveitar essa q é a maior festa do mundo.
Mas não sou pessimista, acho q 2005 vai ser um ano ímpar, com certeza, começou movimentado.

Agora é aproveitar esse restinho de ano e esperar 2006.

Um abraço a todos e feliz 2005.