Quem é o papai?

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Um cara simples!

segunda-feira, janeiro 17, 2005

2005!!!

Enfim entramos em 2005, minha passagem de ano foi massa. Juntamos uma galera e compramos cerveja pra caralho, fomos pra Ilha umas 10 e meia, cortamos caminho e conseguimos chegar na praia antes da meia noite, bem antes. Parecia q todos estavam esperando a meia noite, na verdade estávamos mesmo, todo mundo estava, mas digo esperar pq até dar a meia noite tava todo mundo quieto, tomando uma cervejinha de leve, até q eu e o Gui fomos procurar a maldita, Stanheger e pior q achamos na última barraca. Compramos duas doses q já foi o necessário pra dar uma estragada, depois voltamos lá já não me lembro a hora nem o momento. A partir da meia noite não só mudou o ano como mudou a atitude da galera, nego sumia, voltava, dançava, se abraçava, chorava (eu chorei). Pulei 7 ondas, mas não usei muito da experiência, comecei pulando ao lado das velhinhas, enquanto elas esperavam pelas ondas no mesmo lugar, eu fui caçando as outras ondas, a sétima me pegou na cintura, titubiei e voltei molhado, mas aproveitei para mijar.
2004 foi-se embora, ano q ficará marcado pela minha formatura, enfim Engenheiro, 2005 chega com promessas e expectativas, vou atrás do meu primeiro emprego, achei q iria começar o ano trampando pela última entrevista q fiz em uma empresa em Olímpia-SP, mas o Superintendente da empresa, com quem eu fiz a tal entrevista, está de férias e a empresa não está contratando, resta, em relação a essa chance, esperar e torcer para q o escolhido seja eu. Resumindo o processo de Olímpia, participei do processo seletivo em novembro, concorrendo com outros engenheiros, q consistiu em uma apresentação pessoal, depois uma dinâmica de grupo, e por fim a entrevista individual com a responsável pelo RH da empresa, seriam chamados dois engenheiros para cada vaga (Elétrica, Produção e Metalúrgica), fui chamado em dezembro para a estrevista com o pica grossa, no dia 21, e agora é esperar a decisão dele, ou eu ou o outro Engenheiro Eletricista q estava concorrendo comigo. Torcer, rezar e esperar não faz mal a ninguém. Mas já tá embutido em minha cabeça q não posso esperar e viver em função dessa possibilidade, então continuo batalhando, sempre torcendo pra q dê certo em Olímpia, pois curti a cidade, a empresa e essa chance de crescimento, tanto pessoal como profissionalmente.
Caso seja chamado pra esse trampo, escreverei aqui e contarei quais são minhas expectativas em relação a empresa e a minha vida profissional.
Mas 2005 não começou muito bem pra mim, no dia 1º, depois da piração do Ano Novo, tive uma febre sinistra, passei mal e parei no hospital, tomei uma injeção e fiquei de bode o resto do final de semana, sem poder beber, com dores pelo corpo e vendo todos se divertindo. No dia 2, domingão, fomos num local muito louco lá em Iguape, onde tem um bar na beira do rio e q se tem a visão do encontro desse rio com o mar, vê-se tb o a ponta da Ilha, enfim um lugar maravilhoso, digno do nordeste, com wind, veleiros, canoas, etc... Mas aquele ponto tem uma correnteza muito forte, venta q nem louco e nossos amigos decidiram nadar até uma bóia q fica no meio do rio, primeiro vi meu irmão não chegar na bóia e ter q nadar de cachorrinho pra ser levado pela correnteza até as margens, mesmo sendo avisado, ainda meio febril, armei uma tática, ia começar nadando contra a correnteza, pra atingir a bóia com mais facilidade e me lancei no rio, no começo tava tudo bem, não sou um bom nadador, mas me viro, ou me virava bem, fui chegando perto da bóia, vi q dois amigos meus já haviam chegado até q comecei a ser levado pela correnteza e não ter mais força pra nadar, tentei o famoso cachorrinho, nem isso eu conseguia, desesperei e comecei a engolir água, me lembro q levantei a cabeça pra ver onde tava a bóia e vi q tava perto, os caras q tavam lá se esticaram pra eu tentar pegar no pé e ser puxado para descançar na bóia, minha mão passou perto mas não consegui me segurar, ai eu fui vendo eles se distanciando, tentei mais algumas braçadas e qdo lenvantei a cabeça, eles estavam cada vez mais longe, pensei comigo "Filhos da puta, tão levando a bóia embora...", mas logo percebi q era eu q tava indo embora puxado pela correnteza, ai caiu a ficha, eu tava no meio do rio, engolindo água, sem força pra me menter boiando e desesperado, gritei pros caras "Vem me buscar q eu vou morrer...", eles tentaram me tranquilizar e vieram na minha direção, apesar de estarem cançados tb, Tilo e Fernando chegaram em mim e eu me agarrei no pescoço do Tilo q foi boiando para as margens, lembro dele falar pra eu não me mexer q podia atrapalhar, q era pra eu ficar calmo q ia dar tudo certo, fui me tranquilizando, depois peguei no braço do Fernando q tava assustado, não mais do q eu, e fui retomando o fôlego, até q chegamos na margem do rio e voltamos a pé para o bar. Fiquei duas horas quieto, pensando em tudo q aconteceu e depois só pude agradecer aos meus amigos, Tilo e Fernando, pq se eles não estivéssem lá eu não estaria aqui.
Hj estou em Campinas, com meu irmão q já voltou a trabalhar, esperando o Carnaval pra voltar pra Iguape e tocar o terror com a galera, rever os amigos e aproveitar essa q é a maior festa do mundo.
Mas não sou pessimista, acho q 2005 vai ser um ano ímpar, com certeza, começou movimentado.

Agora é aproveitar esse restinho de ano e esperar 2006.

Um abraço a todos e feliz 2005.