Welcome to the Age´s Love!

Welcome to the Age´s Love.

É isso ai, sejam bem vindos a Era do Amor. E eu agradeço por ter nascido aqui no Brasil , o país mais quente do mundo, não digo apenas pela temperatura mas sim por tudo, tudo o q vemos nas ruas, nas noites, nas baladas, nas praias, enfim, em todo lugar pra onde se vire o pescoço podemos constatar o AMOR. São casais e mais casais de namorados, ficantes, noivos, enrolados, casados, amigos... O Brasil é, sem dúvida nenhuma, o país onde mais se beija na boca. A Era do Amor está ai e precisamos vivê-la. A 20, 30 anos atras não era assim q as coisas funcionavam, meus pais começaram a namorar no portão de suas casas, primeiro só mãos dadas, depois selinhos, beijo mesmo só depois de noivos, e sexo então, após o casamento. Não consigo me imaginar vivendo nesse tempo, mas tudo tem sua importância para chegarmos na Era de hoje. Antigamente eram os casamentos arranjados pelos pais, como vemos em inumeras novelas, depois já nos anos 70 veio um anseio por liberdade, Woodstock, os hippies, o Rock´n Roll, as drogas e tudo mais q hj nos soam normal. Evolução dos relacionamentos, é assim q eu chamo o q aconteceu. Por isso os mais velhos tem tanta dificuldade pra entender o q é ficar, como são as baladas, eles ficam chocados com nossas histórias, uns acham desrespeito, outros heresia, os mais moderninhos ainda tentam entender, levam na boa mas no fundo ficam de cara com a diferença do seu tempo. Hj vc conhece, se apaixona, namora, ama e rompe em questão de minutos, ao som alto e regado de bebidas. No dia seguinte não se lembra de nome, não se tem o telefone, não se sabe onde mora e nem o q faz da vida. E daí? Foi bom? Então aproveita. Os contrários q me perdoem, mas só são contrários pq não sabem o q estão perdendo, pq nunca desfrutaram dessa nova Era. São, no fundo, pessoas rancorosas, invejosas de não terem vivido em nosso tempo, na nossa Era do Amor. Já li alguem dizendo q hj se vive a banalização do amor, os programas de TV tentam desvendar vez ou outra o q se passa nas cabeças dos jovens brasileiros, mas só a gente q vive essa realidade sabe o qto ela é maravilhosa, o qto temos para nos lembrar qdo ficarmos mais velhos, qtas histórias teremos pra contar, qtas bocas passaram pela nossa, qta gente nós conhecemos profundamente. Ficar não é só beijar, é se envolver, é conhecer o desconhecido num momento único, pode ser o começo de um relacionamento duradouro ou apenas ser mais uma q passou em nossa vida. Mas tudo é válido em nome da Era do Amor, beijar na boca é muito bom.
A Evolução nos trouxe até aqui e cabe a nós vivermos essa dádiva q caiu em nosso colo, de graça. Mas nem todos os lugares do mundo seguem essa prática invejável, os EUA, q se dizem a terra da liberdade, ninguem se pega nas baladas, é mais fácil ver duas minas se esfregando do q ver um casal se beijando, em outros lugares as mulheres andam cobertas de pano, proibidas de qqer tipo de diversão. O Brasil é ou não é o melhor país do mundo? Aqui a gente vive, aqui a gente se olha na rua, se encara na padaria, se pega na facu. Aqui vc fica com uma mina, depois ela fica com seu irmão, e vc com a melhor amiga dela e todos continuam amigos, sem ressentimentos, tá certo q nem sempre é assim, brasileiro tb tem coração e ele pode ser flechado a qqer momento, mesmo sem esperar. A gente se envolve, quebra a cara, toma bolo mas é tudo experiência de vida, tudo pode ser aproveitado para o aprendizado, para experiências futuras... Somos privilegiados por vivermos essa realidade, diferente de nossos pais, de nossos avós, de outros países, de tudo o q se refere ao amor em qqer lugar ou tempo, então sejam bem vindos à Era do Amor, pq eu sou brasileiro e não desisto nunca.

Histórias que só Iguape tem! (Capítulo 12)

Essa é uma história q corre por toda Iguape, dizem q em um certo dia de tanto insistir, um viado conseguiu levar o cara pra casa e acabaram nos finalmente. No meio do ato homossexual o frutinha percebeu q o cara, a cada estocada emitia um ruído esquisito q vinha de seus dentes, como se estivesse chupando um fiapo de manga, e o viado foi se enfezando até q não aguentou e virou-se:
- Ai, q mania feia você tem!
- Ah tá! Bonitinha é a sua. Respondeu o comedor.

Histórias que só Iguape tem! (Capítulo 11)

Então encontramos o Baigom, louco de tudo, ele é conhecido por seus discursos inflamados sobre a política de Iguape, daí meu irmão pediu pra que ele fizésse um de seus discursos para q seus amigos pudessem presenciar.
Ele para, pensa um pouco, põe sua mão na boca, como se tivésse segurando um microfone e começa:
"Porque essa cidade é linda, ela tem história, belezas naturais, essa gente que batalha, gente bonita, Iguape tem crinças maravilhosas..."
Nesse exato momento passa um molequinho e espirra spray de espuma bem na cara dele.
Ele para, olha e sai correndo atrás do moleque:
"Volta aqui seu filho da puta, eu vi que foi você, seu peste..."

Carnaval 2005!

Rapaiz, e o Carnaval acabou... A melhor festa do mundo, 4 dias em q tá tudo bem, em q dá tudo certo, só pra vcs terem uma idéia: Em 2004, choveu em todas as cidades de praia do Estado de São Paulo menos em Iguape, em 2005, pegamos a estrada chuvosa, minha mãe disse q já chovia a tres semanas seguidas, a previsão era q continuaria chovendo em todos os dias de Carnaval, mas pasmem, sol e noites estreladas em todos os dias. É ou não é um sinal?
E como foi o Carnaval de 2005? Foi muito massa, saímos de Campinas as 4 e meia da tarde, Marcão, eu, Jhon, João Vitor e Panterinha, todos no carro do Jhon. Pegamos um congestionamento na BR-116 por causa de uma queda de uma barreira, mas chegamos lá a tempo de curtir a sexta feira. Eu fiquei na casa do Guilherme, tinha muita gente lá, enquanto meu irmão e seus amigos de facu, Jhon e João, ficaram na casa do Panterinha. Primeiro me deixaram na casa do Gui, chegando lá todos os moleques saíram e nos recepcionaram, comentaram deste blog, pediram pra eu contar algumas histórias, me contaram outras q futuramente escreverei aqui e fomos nos aprontar, enquanto os outros foram pra outra casa, nos encontramos na praça, depois meu irmão encontrou sua namorada, a Pri, e eu levei os caras de Campinas pra conhecer a galera, enfim encontramos as meninas e eles já se entrosaram, começamos a beber e foi ai q realmente começou o Carnaval, depois de um tempo fomos pra Ilha e ficamos no Quiosque do Surf, tava rolando um som massa e tava todo mundo doido, eu fui xingar o DJ mostrando o dedo pra ele bem na hora q ele tava fazendo uma promoção pra ver quem ia ganhar um rafting e adivinhem quem ganhou, eu, de certo o cara me viu levantando a mão e jogou o papelzinho pra mim, mas logo eu o perdi. No sábado foi o primeiro dia do Kai&Sara, bloco em q compramos as camisas e q dava direito a desfilar no bloco e concentrações com muita cerva na faixa, foi muito louco, depois fomos novamente pra Ilha onde tava rolando um show na praia, sábado foi massa. Domingo tem um churrasco q já é tradição da casa do Guilherme, vai um monte de familiar, criança, amigos e tomamos muita cerveja, acabei queimando a largada e fui dormir, acordei 1 e meia e tava preso e sozinho na casa, tive q pular o muro pra poder ir pra praça, encontrei a galera, outros já tinham ido pra Ilha, mas fiquei deslocado, queria ir pra Ilha, acabei indo com o Zé, um amigo meu, as 4 e meia, chegamos lá mas nem ficamos muito, o cansaço nos venceu e voltamos. Na segunda, foi outro dia de Kai&Sara, foi mais louco q o primeiro, dancei esquisito, passei mal e curti demais, mas não fomos para a Ilha, não valia a pena, acabou muito tarde. Na terça viemos embora pois os moleques tinham q trabalhar na Quarta, mas foi unanime q o Carnaval valeu muito a pena.
Os integrantes da casa:
Guilherme: dono da casa, amigo pra caralho, recem-formado em Odonto e feliz pq sua formatura será dia 25 deste mês, autor de diversas frases sem nexo e q não sabe a letra nem de parabéns pra você.
Gustavo: irmão do Gui, figura mas tava preso por causa de sua namorada, já fez 18 anos e até ganhou pulserinha pra poder beber cerveja na concentração do Bloco.
Miss Encrenca: nome: Mariane, namorada do Gu, sempre dando broncas no garoto.
Vinícius: vulgo Úlcera, o molque estressado, fala alto pra cacete, xinga todo mundo, parece uma criança mas pega geral, não respeita os mais velhos e sai furando os olhos de quem bobear, certo ele. Ele sabe q eu moro no coração dele, gente boa e um dos caras q mais me identifiquei da nova geração. Autor do grande pensamento: "Os peixe não dorme senão eles morre afogado!"
Ricardo: esse eu conheci agora, é amigo do Gu e tb tava com a namorada, gente boa, parece q curtiu o carnaval com menos brigas de relacionamento do q o Gu.
Namorada do Ricardo: não sei o nome dela, mas parecia ser sossegada, tão sossegada q ouvi a voz dela só na terça de manhã.
Magrelo: desempregado, assim como eu, chegou com o porta malas do seu carro amarrado, pq quebrou a fechadura, um dia disparou o alarme e a bateria foi pro saco, não sei como ele fez pra voltar pra Santos mas um ficarei sabendo. Dei dicas a ele de como fazer uma piada boa. Espero q ele melhore.
Dente: irmão do Paulo, é Arquiteto e fez uma maquininha show, sua preocupação no carnaval foi encher a maquininha de cerveja, outro q fala alto pra cacete, chegava gritando e causando no quarto, mas só pra dar risada.
Paulo: irmão do Dente, esse já é velho conhecido, faz uns cinco anos q sempre está em Iguape conosco, se pá conhece mais gente q eu, santista paga pau, tb partcipa frequentemente da Parceria (Eu, Gui, Vinícius e Paulão).
Caio França: filho de Deputado, meu parceiro nas danças esquisitas, manda em São Vicente mas a nota triste foi a queimada de largada na sexta, antes mesmo de eu chegar lá. Se realizou vestido de mulher no Bloco da Dorothéia, e só apareceu em casa a noite, ficamos preocupados com sua integridade física.
Toni Canaã: nome: Viltuirso, Vantu... Ventuinha, sei lá o nome dele, até li mas não sei. Tava com a namorada, se ferrou qdo teve q cuidar do Canibal, q deu PT, voltou correndo pra casa pra pegar o carro e seu carro não estava lá pq sua namorada tinha saído, voltou correndo pro hospital e viu q ela estava lá o esperando, maratona as cinco da manhã ão dá nada não.

Jhon e João: apesar de terem ficado em outra casa tb curtiram o carnaval com a gente, se acomodaram um pouco em relação as mulheres mas fizeram suas firulas.
Gustavo: amigo do meu irmão da época de cursinhho, ficou na casa do Panterinha e tb tocou o terror, nos apresentou o novo hit do pagode q dizia assim: "Dai eu vendo essa merda, e encho o cú de dinheiro, e a Rosinha que se foda, eu vou morar no puteiro..."
Paterinha: continua o mesmo.

Do meu irmão só digo q se tornou um namorado muito responsável, curtiu o Kai&Sara com a galera mas depois fazia o dever de casa, é Marcão, namoro é isso, esteja preparado.
Podemos destacar alguns pontos interessantes desse Carnaval:
- O tombo q meu irmão tomou na esfirraria e a mais de uma hora q ele fez a namorada ficar sentada com ele do lado dos mendigos ouvindo cinco vezes cada história;
- A suposta gorda q eu peguei na Ilha, q deu o q falar na casa do Guilherme, cheguei em casa e estavam todos dormindo, aos poucos foram acoradando e como eu não tinha o q contar disse q peguei uma gorda tão grande q ela tinha dois fusos horários, era mais fácil pulá-la do q dar a volta nela e essas coisas... A repercução chegou a diretoria e tive q desmentir tudo;
- A fita perfeita do Vinícius;
- A Dorthéia, todos vestidos de mulher e incorporando o personagem;
- O João Vitor, q vestido de mulher bulinou o atual prefeito de Iguape, dizendo em seu ouvido:"Ariovaldo, te quero!"
- O Baigon, um louco de Iguape q bebe pra cacete e q adotamos para brincar o carnaval conosco, diversas fotos e histórias com essa figura lendária iguapense;
- A conversa q eu, Marcão, Jhon e João tivémos com Jesus q resolveu curtir o Carnaval de Iguape, nos deu ensinamento e crença para podermos encarar qqer coisa nesse e nos próximos carnavais, fé eu Jesus;
- A dança esqusita;
- O mundo girando;
- A falta de lembranças;
- E pra finalizar, a dor de cabeça ao acordar todos os dias.

Eu poderia citar as meninas aqui, mas elas estavam estranhas, distantes e certas pq a gente tá sempre lá, já os gatinhos de fora tem q aproveitar no momento, elas sim tocaram o terror, e estão de parabéns!

Enfim, o Carnaval foi maravilhoso, praia, sol, noites lindas, galera animada, muita cerveja, vi minha mãe e agora só resta esperar o próximo.

Um abraço a todos q fizeram desse carnaval tudo isso q eu contei.
E agradecer ao Guilherme e sua família pela hospedagem nesses quatro dias. Valeu muleque.